A ciência dos silêncios
pode ser tão exata
como a matemática.
De tão invisíveis são tão belos
e há gente,
por pouca que seja,
para dar por isso,
com certeza.
Se sentirmos de mansinho,
o brilho silencioso das palavras
nuas na vertigem do tempo,
podemos encontrar
a equação certa
da epifania da vida,
tal qual ela é, concreta e definida.
E aí respeitaremos
tudo e todos, e a nós mesmos,
como respeitamos as invisíveis
leis da lógica,
o mundo será de forma tal
que nele valerá
para sempre e a toda a hora,
a ética universal.
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