Assombra-nos a guerra,
cume de toda a imoralidade.
Violentos e artificiais vulcões,
carregados de infâmia, rasgando
montanhas ululantes de pássaros feridos
despedaçam-nos o coração.
A grande mão invisível
obriga o sangue a galgar das veias,
varre toda a beleza,
exclui todos os sorrisos,
arrasa todo o sentido da vida e a morte.
Neste jogo, incrédulos,
caem-nos em cima perguntas sem resposta.
A consciência mergulha
num mar pérfido e tenebroso sem fim,
exala, como medusa implacável,
um cheiro entranhado
de apocalíptico desânimo.
Não valeria muito mais, senhores generais,
Não valeria muito mais, senhores generais,
assumirmos o mistério que nos elegeu
e deixar-nos embalar solenemente
e deixar-nos embalar solenemente
pela elegante harmonia das esferas celestes?