Como uma gaivota solitária
condenada a ser livre,
numa praia de fina areia,
marcando efémeras pegadas
perante o poderoso oceano,
assim me parece o ano novo.
Assim, respiro,
por antecipação,
o ar da primavera
enquanto a esperança
desfralda a bandeira
do amor e da paz.
Está aí um novo tempo,
pois que seja excelente
para que valha a pena.