o azul vivo, o ar puro da manhã
e a clara luz do imenso Alentejo,
neste campo que é maior.
Na dourada planície,
em arbóreas sombras,
ofegantes ovelhas,
a quem o velo furtaram,
suspiram por água fresca.
À tardinha, recolhidos,
os pássaros dos verdes ramos
de frondosas árvores,
talvez namorando,
rumorejam sonhos,
porventura mais felizes,
para setembro.
Encanta-se-me a alma,
nas veredas da avenida,
com a alegria à solta
das crianças saboreando
gelados de ternura
oferecida pelos avós.
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