Mirtilo
Tecido de sons doce-ácidos
Roxo como mãos doridas
Nobre de céus tempestuosos
Bosque selvagem onde amanhecem
Os corpos dos amantes - ar puro
De ávidos olhos à flor do dia
Pensamentos navegando rio acima
Até à fresca nascente
Vive-nos
Como se abríssemos os olhos
Sem os tentar fechar
Leva-nos
Como castelos onde brotam viçosos
Árduos corações abraçando o destino
Inelutável no festim da vida
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