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domingo, 10 de dezembro de 2023

Os direitos humanos

É na terra que a água é rio, 

águas passadas e presentes,

claras, calmas e cristalinas,

terríveis, turvas e sibilinas.

É na terra que descobrimos

os pés de barro dos ídolos.

É na terra que assentamos os pés

para além de todas as fés,

como saltimbancos existenciais

sem  enquadramentos rituais.

É na terra que o tempo nos devora 

enquanto incorporamos, sem demora, 

caminhos,  veredas, expetativas e clareiras,

nas nossas vidas  efémeras e verdadeiras.

É nesta terra que se cumprirão os direitos humanos,

uma terra fraterna, uma terra sem amos.






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