É na terra que a água é rio,
águas passadas e presentes,
claras, calmas e cristalinas,
terríveis, turvas e sibilinas.
É na terra que descobrimos
os pés de barro dos ídolos.
É na terra que assentamos os pés
para além de todas as fés,
como saltimbancos existenciais
sem enquadramentos rituais.
É na terra que o tempo nos devora
enquanto incorporamos, sem demora,
caminhos, veredas, expetativas e clareiras,
nas nossas vidas efémeras e verdadeiras.
É nesta terra que se cumprirão os direitos humanos,
uma terra fraterna, uma terra sem amos.
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