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domingo, 4 de maio de 2025

Dia da Mãe


"Deus não pode estar em todo o lado e por isso criou as mães".
- Ditado judaico


Hoje é o dia da mãe mas também o dia das mães. Ninguém conhece todas as mães do mundo, apenas algumas. Há quem não conheceu a sua, há quem a tenha conhecido e  já a não tem, e há quem a tem e não seja reconhecido por ela por motivo de doença grave e há quem tem a felicidade de a ter com saúde. Mas seja mãe viva ou mãe apenas na memória, mãe há só uma, parece consensual, no entanto  há quem tenha de facto mais do que uma mãe. Há tias e amigas que são autênticas mães de filhos que não geraram. Mãe é quem gerou o/a filho/a no ventre, mas não apenas, é também quem ama incondicionalmente, quem cuida e educa, quem não dorme quando o/a filho/a está aflito/a, quem visita o/a filho/a na prisão se ele/a for preso/a,  independentemente da acusação,  é quem move montanhas para lhe salvar a vida, quem arrisca tudo. A Mãe dá a vida pelos filhos e sente as dores que lhes vão no corpo e na alma. Mãe a quem morreu um filho/a não tem nome, ou se tem, é mãe das dores, das dores excruciantes que mais ninguém sente, apenas ela e mais ninguém. As mães são a causa das nossas vidas, a razão do presente e a melhor expetativa do nosso caminho neste mundo. São a causa material, formal, eficiente e final da existência da humanidade, são a potência  do futuro, são, também por isso, merecedoras de todo o carinho, de toda a alegria e de toda a felicidade possível.

Viva o dia da mãe, vivam as mães!
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Foto: escultura no átrio do Hospital de Santa Luzia