Aprendi no oitavo ano
de escolaridade, em geografia,
que o vento
é o movimento do ar
das altas para as baixas pressões.
O tempo passou
e décadas depois
aquela definição continua verdadeira,
mas o vento que oiço, que sinto
e que não vejo, mostra-se
nos seus uivos de outra maneira,
há outra verdade no sentimento
do vento.
Pergunto-lhe se há esperança
para o mundo ser mais verde
e ele nada me diz sobre a mudança.
Por isso vou andar por aí
à procura de outros ventos
que nos tragam outros tempos
que nos livrem das mordaças
e nos libertem das desgraças.
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